Os anjos são livres Para voar Para amar E desejar Ao meu voar sou livre Para aterrissar Para odiar Para esquivar Trocaria de lugar, mas tenho certeza Que não conseguiria Corroborar e sentir É muito para um mortal E poco para o angelical Todos queremos alguma coisa Mas é possível que nunca teremos Não deixando que caia em depressão Sorria porque nunca se sabe se alguém gostará dele
Nátaly, esta que apresento-lhes neste vídeo é uma blogueira negra feminista, que apos um longo processo se descobriu negra e linda e através de seu conhecimento chegou ao youtube e decide falar sobre negritude e assuntos que domina. Neste vídeo o foco dela é a caneta, mas trás um assunto hiper sério: amar-se é uma tarefa (realmente tarefa) complicadíssima para crianças e mulheres negras, respectivamente. O mundo que nos cerca é extremamente penoso pela representatividade que nós falta a nossa vida inteira em constante falas e questionamentos que põem a prova toda autoestima e amor próprio quando esses existem. Viver em um país onde o racismo é velado e qualquer demonstração de empoderamento é posto a prova e subjugado trás uma carga, um fardo, muito penoso que a maioria das crianças não conseguem lidar e carregam essa falta de se amar completamente a vida toda ou até terem a sorte em seu trajeto de se deparar com pessoas, textos, movimentos que demonstram
Agora me expressar não posso mais Por que ser livre é uma coisa erada E o errado com errado Torna tudo uma bola de neve Um emaranhado de fios A tristeza A Solidão Um casulo Cheio de pensamentos E vazio de luz Cada vez ficando maior E pequeno de esperança Um fio da luz aparece E em poucos segundos se dissipou Mantendo o ciclo do desespero
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